A UFRN confirmou um corte de 7,18% no orçamento de 2026, redução que atinge despesas básicas como energia, contratos terceirizados e assistência estudantil. Os números são claros: o custeio caiu para R$ 190,4 milhões, abaixo inclusive do valor aprovado em 2025. O levantamento da Andifes mostra que o aperto é nacional, mas isso não diminui o impacto local nem o prejuízo direto à comunidade universitária.
O que chama atenção, porém, é o silêncio. Não há mobilização visível, atos públicos ou pressão organizada contra o corte promovido pelo governo Lula após mudanças no Congresso. Fica a pergunta inevitável: não vai haver nenhum movimento dentro da universidade contra essa redução de verbas? Se esse mesmo corte tivesse ocorrido no governo Bolsonaro, os protestos teriam sido grandes, barulhentos e imediatos.
A universidade, que sempre teve papel ativo no debate público e na defesa do financiamento da educação, agora parece acuada ou conformada. O corte é real, o prejuízo é concreto e a omissão também. Até quando a UFRN seguirá em silêncio? É somente uma pergunta.
Fonte: Blog do Xerife






















































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































