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Gripe aviária: por que cientistas alertam que doença pode causar próxima pandemia

Conexão Agreste > Ciência > Gripe aviária: por que cientistas alertam que doença pode causar próxima pandemia
    • maio 21, 2025
    • Conex@o
    • Ciência, Geral, Mundo
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    A cepa H5N1 da gripe aviária altamente patogênica já chegou a quase todos os continentes – Foto: Getty Images

    Cientistas estão soando o alarme sobre o que alertam que pode se tornar a próxima pandemia — uma doença que já circula há meses em milhares de propriedades rurais e recentemente foi identificada no Brasil.

    Pesquisadores que estudam como as doenças se desenvolvem alertam que talvez nem tenhamos percebido que os EUA já ultrapassaram o ponto de virada para que a gripe aviária se torne uma pandemia humana, devido à vigilância falha.

    A cepa altamente patogênica da gripe aviária, H5N1, seu nome técnico, já atingiu todos os continentes, exceto a Oceania. Foi detectada até em pinguins da Antártida e em camelos no Oriente Médio.

    A doença já foi identificada em aves silvestres e mamíferos nos 50 Estados americanos e deixou de estar restrita a granjas, infectando mais de mil rebanhos leiteiros, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Já houve pelo menos 70 infecções humanas e uma morte.

    No Brasil, o patógeno apareceu entre aves comerciais pela primeira vez na semana passada. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou a detecção do vírus da gripe aviária em uma granja comercial em 16 de maio.

    O surto foi identificado num estabelecimento que produz ovos férteis para produção de frango no Rio Grande do Sul. Anteriormente, o vírus havia sido encontrado apenas em aves silvestres migratórias e em aves de subsistência.

    A detecção teve um impacto imediato nas exportações de frango brasileiras. A China, União Europeia e Argentina suspenderam as importações do produto.

    Oportunidades cruciais para conter a disseminação foram perdidas tanto pelo governo do ex-presidente Donald Trump quanto pela gestão de Joe Biden, segundo a epidemiologista Caitlin Rivers, professora associada da Escola de Saúde Pública Bloomberg da Universidade Johns Hopkins.

    Por exemplo, diferentes estados adotaram regras distintas sobre o transporte de animais entre fronteiras estaduais.

    “[A gripe aviária] não é um problema temporário — houve uma percepção equivocada de que ela sumiria. Agora há uma consciência de que é um problema que precisa ser administrado”, diz ela.

    “A grande prioridade agora é a detecção. Encontrar casos em humanos para ver como o vírus está mudando — esse é o maior risco.”

    A gripe aviária será a próxima pandemia?

    Epidemiologistas estão muito preocupados com o fato de que o mundo — não só os EUA — talvez não esteja suficientemente preparado.

    “Se dermos espaço para que o vírus continue evoluindo e se adaptando à infecção de outros mamíferos, a preocupação é se o surto atual entre animais nos EUA é, na verdade, o gatilho para outra pandemia”, diz Kamran Khan, professor de medicina da Universidade de Toronto.

    “Sabemos historicamente que o H5N1 é um vírus muito perigoso para humanos”, acrescenta.

    Desde novembro de 2003, mais de 700 infecções humanas pelo vírus H5N1 foram notificadas à Organização Mundial da Saúde (OMS), principalmente em 15 países. Indonésia, Vietnã e Egito concentram o maior número de casos.

    Portanto, a gripe aviária não é uma novidade. O que preocupa agora os cientistas são três fatores principais: primeiro, o número elevado de espécies de mamíferos infectadas (pelo menos 70, segundo a ONU), em fazendas, áreas silvestres e até entre animais de estimação.

    Segundo, a velocidade com que se espalhou entre rebanhos leiteiros, que têm contato muito próximo com humanos.

    Por fim, a instabilidade na saúde pública provocada pelo novo governo Trump: especialistas em doenças infecciosas foram demitidos de várias agências federais, interrompendo o programa de testagem da gripe aviária, e o aumento da fiscalização sobre trabalhadores rurais estrangeiros faz com que muitos tenham medo de fazer testes, temendo deportação.

    Imagem em close de um bezerro jovem

    Foto: Getty Images – Gripe aviária já infectou um grande número de vacas nos EUA, com casos registrados em mais de mil rebanhos leiteiros

    Humanos podem pegar gripe aviária?

    O potencial pandêmico de uma doença zoonótica — que passa de animais para humanos — depende estritamente da sua capacidade de ser transmitida entre pessoas. Até agora, a gripe aviária ainda não faz isso.

    Em abril, foram registrados 59 surtos em aves de criação, além de 44 em outras aves e mamíferos nas Américas, Ásia e Europa, segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH).

    Desde dezembro de 2024, também houve casos humanos de H5N1 nos EUA, Reino Unido, Índia, México, Camboja e Vietnã.

    Cientista com roupa protetora amarela observa uma foca na Antártida
    A cepa H5N1 da gripe aviária já foi detectada em focas-antárticas e elefantes-marinhos – Foto: Getty Images

    Durante décadas, a gripe aviária foi um vírus majoritariamente aviário, com impactos limitados sobre humanos. Mas agora está cruzando barreiras entre espécies com muito mais frequência e rapidez.

    “Em termos biológicos, esses são saltos enormes de barreiras entre espécies — não é só um salto de patos para pombos”, diz Caitlin Rivers. “A possibilidade de o vírus continuar se expandindo e se tornar uma ameaça para humanos cresce a cada dia.”

    Se não for contido, ela alerta para a possibilidade de uma “mudança súbita”.

    “É um vírus conhecido por gostar de mudar e se adaptar”, afirma. “Há uma preocupação antiga de que, quanto mais ele circular, mais caminhos encontra para se modificar. Pode ser uma marcha constante ganhando força.”

    Aves não reconhecem fronteiras internacionais, e os cientistas temem que, com a chegada da temporada de migração na primavera, a disseminação só aumente.

    Veterinário vacina um pintinho em uma granja na China

    Crédito, China Photos / Stringer/ Getty Images – China, México, Índia e França vêm vacinando aves contra a gripe aviária há vários anos

    Existe vacina contra a gripe aviária?

    Vacinar animais de criação é um tema controverso. Produtores obrigados a abater plantéis querem vacinar as aves — de gansos a galinhas — mas isso está longe de ser simples.

    A vacinação em massa é difícil de executar — as doses acabam, deixando algumas propriedades parcialmente protegidas e o gado pode desenvolver resistência, explica o dr. Munir Iqbal, chefe do grupo de Gripe Aviária e Doença de Newcastle do Instituto Pirbright, no Reino Unido.

    “A França, por exemplo, tem vacinado seus patos e a infecção caiu bastante lá. A circulação enfraqueceu, mas isso ocorre regionalmente”, diz.

    A União Europeia está elaborando diretrizes para que todos os países possam vacinar, mas mesmo uma ave vacinada ainda pode hospedar o vírus e transmiti-lo de volta à fauna silvestre.

    O governo dos EUA sempre resistiu à vacinação de aves por temer que a introdução de vacinas na cadeia alimentar levasse à proibição da exportação de produtos animais. Mas o USDA recentemente aprovou condicionalmente uma nova vacina para proteger aves contra o H5N1.

    Professor Ian Brown, chefe de Virologia Aviária do Instituto Pirbright, em Woking, Reino Unido
    Legenda da foto,Ian Brown, chefe de Virologia Aviária do Instituto Pirbright, pede aumento da vigilância global sobre o surto de gripe aviária nos EUA

    E quanto à vacinação de humanos?

    Agências governamentais dos EUA e de outros países vêm estocando milhões de doses de vacinas contra a gripe aviária para uso em humanos.

    “[Essas vacinas] só seriam realmente usadas em ambientes de alto risco, como trabalhadores em contato direto com animais”, afirma Kamran Khan.

    Kamran Khan, professor de medicina da Universidade de Toronto
    Legenda da foto,Khan também é fundador da BlueDot, uma das primeiras empresas de vigilância a detectar o vírus na China que deu origem à pandemia de covid

    “Se o vírus realmente se tornar um agente de pandemia, essa cepa específica seria usada para desenvolver uma nova vacina e produzi-la em larga escala”, acrescenta.

    Essa produção exigiria tempo para ser ampliada, mas os estoques atuais serviriam como solução temporária.

    “Temos algumas vacinas hoje que talvez não sejam o par ideal, mas que devem oferecer algum nível de imunidade nos estágios iniciais de uma pandemia.”

    Angela Henshall – BBC News Brasil

    Tags: CiênciaGeralmundo
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